segunda-feira, 3 de janeiro de 2005

Só...

Saiu sem dizer nada, de mansinho
A porta ficou entreaberta, como que na esperança secreta de que alguém a seguisse
Muda, como sempre
Do princípio ao fim do constante sofrimento, não disse nada
Muda, como sempre
Fica a coragem de quem sofreu sem querer fazer sofrer e a admiração de tantos que, não a conhecendo, a conheceram tão bem
A efemeridade é isto
E só...

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