sábado, 21 de maio de 2005

A Igreja e o Mundo



A Igreja Católica é, como todos sabem, uma Instituição. Assenta na Fé dos homens que dela fazem parte (ou, numa perspectiva mais ecuménica, na Fé dos homens que a constituem).
Como instituição que é, tem as suas próprias regras, os seus próprios preceitos (e não preconceitos, como o Sílvio gostaria de lhes chamar). Ninguém é forçado, na actualidade, a fazer parte da Igreja, nem a partilhar os seus ideais. E aqui reside o busílis da questão: até que ponto pessoas que não fazem parte da instituição Igreja Católica se podem imiscuir no seu cerne e na sua conduta?
Não me apetecendo redigir, mais uma vez (de entre muitas), um longo texto sobre o tema, limito-me, a partir daqui, a transcrever aquilo que publiquei no Respublica, ainda ontem:

"FÉ (II) O post anterior, do Filipe, surge na altura exacta, quando todos tentam teorizar acerca da Igreja "Instituição" (mormente os que dela não fazem parte) e ninguém se lembra que a Igreja é, precisamente, isso: Fé. E haverá maior pureza do que essa Fé inquestionável que as "velhinhas beatas" ostentam? Não estão a agredir ninguém, não estão a pedir a ninguém que as acompanhe - estão, tão somente, a agir de acordo com aquilo que são os seus ideais (goste-se, ou não). É interessante, aliás, reflectir sobre este ponto: quando colocamos em causa os ideais de um partido, de uma organização não-governamental (vulgo ONG), de um clube de futebol (também os terá?), enfim, de uma outra qualquer instituição, a resposta, não argumentativa e anti-argumentatória é, invariavelmente, a de que, estando de fora, não nos devemos imiscuir em processos e ideologias internas. Porque insistem, então, os detentores de fés (por vezes bem absurdas) mais mundanas, em criticar, insistentemente, a Igreja Católica? Julgo dever deixar-se a discussão sobre a (não) evolução da Igreja para o foro interno da Instituição, para aqueles que dela fazem parte. Custa-me, aliás, que os arautos da Verdade critiquem, de forma insistente, uma Fé que, pelo menos, se mais não quiserem reconhecer, tem o seu valor histórico, e caiam no erro de defender fundamentalismos, como o islâmico, por exemplo - esse sim, desprovido de toda e qualquer hipótese de diálogo ou discussão, interna ou externa, acerca da sua descontextualização na sociedade global em que vivemos.
Deixem, pois, que a nossa Igreja Católica prossiga o seu caminho, que s discutamos, entre nós, sobre a sua necessária adaptação à evolução da sociedade. Deixem que as "velhinhas beatas" se martirizem, se assim o entenderem (e relembre-se, aqui, que a Igreja não tem orientações ideológicas nesse sentido), já que não passa de auto-flagelação (estará para vir o dia em que uma qualquer septuagenária, a caminho de Fátima, faça rebentar os explosivos que traz amarrados à roupa interior por sobre um qualquer grupo de esquerdistas radicais). Assim sendo, o espaço à discussão está aberto... entre nós.

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PS - Para que dúvidas não restem, não existe qualquer cegueira seguidista (gostei deste encadeamento de sons) entre nós. Muito pelo contrário, o Filipe Alves e eu, católicos convictos e assumidos, protagonizamos, não poucas vezes, acesos debates sobre o tema. Em suma: nós podemos."

1 comentário:

Anónimo disse...

Quanta ignorância meu Deus! Se a camisinha for aprovada, Mateus 16, 13-19 vai tudo por água a baixo. Isto é, as portas dos infernos prevalecerão contra a Igreja. Mateus 6, 24 estaremos servindo a dois senhores: a Deus e a Mamom, o Diabo.
Medite nas mensagens abaixo:

Comportamento da Sociedade e da Igreja.
Não posso acreditar que a Igreja vai deixar camisinha chegar às escolas.
Continuo aguardando uma posição da Igreja sobre o preservativo camisinha. Esse silêncio e essa quietude estão dando a entender que já estão de acordo, e sendo assim não haverá mais comunhão e nem confissão, pois o leigo e o padre sempre estarão ocultando essa aberração, essa afronta. A Aids não é uma epidemia comum e sim um castigo de Deus sobre a desobediência sexual. Quando eu digo Igreja, não é essa e nem aquela. Estou-me referindo às Igrejas de todas as denominações. Isto é, indiferente de credo. A escola não poderá ter uma bíblia aberta em seu ambiente. Essa afronta vai ser uma revolução tanto no ambiente social como religioso e no lar. A jovem só poderá ter direito a festa e presente de quinze anos se for virgem, caso contrário estamos de acordo com o sexo a menor. É uma forma também de castigo para que ela conserve a virgindade. A noiva terá de ser submetida ao exame de castidade, ou então a Igreja pare de mentir que o sexo só deverá ser praticado após o casamento. Quando digo jovem, é claro, estou me referindo também ao rapaz, só assim aprenderá a respeitar sua namorada, sua noiva. Apesar de que o sexo feminino é que está dando de cima do sexo masculino. O culpado de tudo isso é a sociedade e a Igreja, que prega, mas não fiscaliza e nem dá valor a castidade, pelo contrário, fica realizando casamento de noivas impuras e até mesmo de segunda mão. Pode crer que esse é o motivo de pelo menos 80 % das separações e divórcio. Todo homem, perante Deus tem o direito de romper um hímen, cabaço. Quer dizer, o rapaz vem de uma família conservadora, tradicional e religiosa, de um dom de boa índole, se preservando para a noite de núpcias e na maioria das vezes não acha o mel só à lua. É por isso que ficam num desespero terrível e quando a namorada, a noiva oferece não consegue resistir. E os pais por sua vez, em vez de ajudar na castidade da filha ou do filho, ficam fazendo o contrário, incentivando-os a adiantar o sexo, até mesmo concordando em dormirem juntos em casa. E querendo ainda se justificar: é melhor fazer em casa do que na rua. Se você, leitor (a), pensa igual a ele, se considere um desclassificado, um verme. Eu acho que quando um rapaz chega a casar, já abusou de muitas outras garotas. Isso é uma DESGRAÇA. Eu acho que é por isso que muitos não dão valor se a noiva é virgem ou não. Já vi muitos pais, até mesmo de boa família que fala para o filho: e aí, vai firme, porque se você não comer, vem outro e come. Eu acho que já está na hora de Deus mandar um castigo maior do que a AIDS. Por exemplo, uma chuva de enxofre ardente como no caso de Sodoma e Gomorra. Essas verdades que estou escrevendo, dá muito aval a traição e a infidelidade. Já vi muitas senhoras casadas dizendo: se meu marido quiser pular cerca, pule, mas use camisinha. Isso da até repugnância. Eu já alertei a minha família, se for a favor da camisinha, por favor, não comungue, não confesse por que estará traindo Jesus. Obs.: Ainda está em tempo, temos que reverter esse quadro. Diga não a camisinha. Diga sim a castidade e a fidelidade! Acesse no Google: Mariano David Soares, ou Campanha Anti-camisinha e ainda Sexo seguro/Sexo cristão. O Sexo conforme a Lei de Deus. Aguardo resposta. Se não tiver uma resposta positiva até o final do primeiro trimestre/2009, me aguarde. Não é uma ameaça, uma alerta. Atenciosamente,
Mariano.

. Corumbá-MS, 24 de outubro de 2008.
Sociedade.
O exemplo da destruição das cidades de Sodoma e Gomorra, não sérvio de nada para o comportamento da Humanidade. Gênesis 19, 24 - 29. O Brasil, por exemplo, se diz um país cristão, mas, no entanto, só quer saber de futebol, carnaval, cerveja e sexo. A Igreja afirma que não está omitindo sobre a distribuição de camisinha, mas fica em silêncio e o pior, quando aparece um ou um grupo para combatê-la, não dá apoio.
A contaminação da AIDS, não é uma epidemia normal, e sim um castigo de Deus pela desobediência. A gravidez precoce não é normal, é falta de educação dos pais e a falta da vigilância que a igreja não impõe sobre seus leigos. O bom pastor tem a obrigação de orientar seu rebanho.
Voltando ainda, sobre a AIDS e a gravidez precoce, não podemos com um ato ilícito almejar uma posição lícita, Código dos Direitos Canônicos.
Trinta anos atrás, quando a educação era paralela com a doutrina religiosa, o índice de AIDS e gravidez precoce era bem menor. Nesse tempo, os filhos (as) tratavam os pais de senhor pai e senhora mãe. Tomavam a bênção e tinham um respeito mútuo. Tanto é verdade o que estou escrevendo, que o número de violência tem aumentado nos últimos anos: filhos (as), alunos e alunas rebeldes. Violência essa, não só física como sexual e até mesmo morte. Não da pra entender, tudo de ruim que a mídia inventa, a sociedade aceita numa boa. Parece que tem vergonha de preservar a moral tradicional e conservadora.
Outra coisa que a sociedade brasileira ainda não parou para pensar é sobre a gravidez precoce: antes de existir o parto cesariano, o número de garotas grávidas era menor, porquê? Porque tinha medo da dor do parto. Costumo dizer que a mãe que tem o parto normal sabe dar mais valor na educação dos seus filhos. É Mãe com "M" maiúsculo. Não só se tratando de naturalidade, como também Divino.
Agora que parece que estão percebendo que tem de voltar o parto normal, até mesmo para uma boa saúde das senhoras mães.
Não quero que minha filha e minhas noras se achem desmerecidas com isso, mas o melhor mesmo é deixar o parto cesariano para em um ventual caso de risco.
É, Brasil, eu sei que o leitor (a), está pensando: Mariano está chovendo molhado. Pode até ser, caro leitor (a), mas se ninguém alertar, o silêncio fala mais alto e as coisas permanecem como estão, ou melhor, de mal a pior. Vocês já pararam para pensar, se esse movimento da camisinha for aprovado? Pense um pouco. A ficha ainda não caiu. A Igreja não prega que o sexo é só após o casamento? Então, a noiva vai ter que passar pelo exame de castidade. Como que o noivo vai acreditar na noiva, se ela conviveu todos esses anos com camisinha na pasta escolar? Hoje já está difícil. A não ser que a igreja vai abolir a palavra de Deus.
Mas, o mais grave, não é isso. As portas dos infernos irão prevalecer sim sobre a igreja. Aí você cogita: o que fazer então. Observem as Escrituras e as coloquem em prática. Cristo disse: Quem não é por mim, é contra mim. Quem comigo não ajunta, espalha. E outra coisa, Ele disse: vocês pensam que eu vim trazer Paz? Não! Vim trazer espada. A sociedade brasileira fica com esse negócio de Deus é misericordioso, Ele é, mas, já está cansado. O maior erro da Humanidade; do Brasil, foi ter denominado os protestantes de evangélicos. Porquê? Porque a missão da Sua Santidade o papa é evangelizar.
Meu amigo, minha amiga, meu irmão, minha irmã, não estou impondo medo, mas é bom sermos tementes a Deus. Não vá pela maioria. Ele disse: muitos serão chamados, mas poucos os escolhidos. Não quero dizer com isso que eu sou escolhido, estou no mesmo barco seu. Se ele afundar nós vamos juntos. Mas no dia do julgamento, Ele vai por na balança. Como seria bom se nós alcançássemos o Reino dos Céus! Eu costumo dizer que sou um cano frágil de taquara, por onde escorre água limpa. Mas preciso da sua ajuda também. Aceite um abraço desse arbitro preocupado com a Humanidade. Que Deus nos abençoe. Atenciosamente,
Mariano.